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Curso Nacional de Multiplicadores do Plebiscito Popular busca reforçar luta por um Brasil mais justo

  • Foto do escritor: Carlos Norberto Souza
    Carlos Norberto Souza
  • 30 de mai.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 30 de jul.

Foto: Marcelo Victorio
Foto: Marcelo Victorio

Desde quinta-feira (29), Praia Grande recebe o Curso Nacional de Multiplicadores do Plebiscito Popular, na Colônia de Férias do no Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia-SP). Ao reunir mais de 200 militantes de movimentos populares, centrais sindicais, entidades estudantis e organizações sociais, a atividade tem o objetivo de reforçar o processo de organização dessa iniciativa política de escuta do povo sobre a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a taxação dos bilionários com isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil e o fim da escala 6x1. O encontro se encerra neste domingo (01/06).


Desdobramentos


Nas próximas semanas, serão realizadas atividades de lançamento do Plebiscito Popular nos estados, além de cursos estaduais e mutirões de agitação e mobilização por todo país. A coleta de adesões será realizada de 1º de julho a 7 de setembro. O objetivo é fazer pressão pela implementação das medidas junto ao presidente Lula, aos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e David Alcolumbre, e ao Ministro do STF Edson Fachin.


Organizar e reconectar


“A tarefa é grande porque queremos conversar com conjunto da classe trabalhadora, com milhões de brasileiros. Temos o desafio de avançar na organização popular e reconectar as nossas organizações com o povo brasileiro”, afirma Igor Felippe, representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e membro da Executiva Nacional do Plebiscito Popular.


Estudantes em luta


Na última terça-feira (27), mais de 150 estudantes da Unifesp (campus Baixada Santista) denunciaram, em protesto no Restaurante Universitário (RU), o serviço precário oferecido pela empresa terceirizada Real Food, administradora do RU. Na manifestação, convocada pela Comissão de Estudantes do RU, os estudantes criticaram a baixa qualidade da alimentação, inclusive casos de parafusos encontrados na comida, ausência de coifa (equipamento que melhora a qualidade do ar durante a feitura das refeições) e reivindicam melhores condições de trabalho para os funcionários da terceirizada. Como se não bastasse, os alunos também relataram casos de racismo, falta de diálogo e de iniciativa tanto da empresa quanto da direção da universidade para resolver esses problemas. Essa comissão de estudantes é formada por representantes de todas as entidades estudantis ligadas à Unifesp.


Intransigência e desperdício


O protesto reivindicava a gratuidade de todos durante a manifestação, mas a empresa Real Food preferiu jogar a comida no lixo, impedindo que parte dos estudantes jantassem (mesmo aqueles que já haviam pagado pela refeição). A manifestação teve apoio do Centro dos Estudantes de Santos e Região (CES) e da Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social.


Em pauta…


Apesar da truculência da empresa, os estudantes conquistaram uma mesa de negociação para discutir a seguinte pauta de reivindicações: gratuidade do restaurante universitário para os estudantes baixa renda; gratuidade para filhos de estudantes; melhoria dos alimentos servidos aos estudantes; aumento do quadro de funcionários da cozinha; fim da segunda sem carne; e implementação do café da manhã. Na quarta-feira (28), assembleia realizada pelo estudantes contou com a presença apenas de representantes da direção da universidade.


Mobilização continua


Audiência pública sobre a qualidade da comida servida à comunidade acadêmica será realizada na próxima segunda-feira (02/06), a partir das 18h, no edifício da Unifesp na Rua Silva Jardim, 136, Vila Mathias, em Santos.


Luta contra o racismo


Cubatão reativou o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (inativo desde agosto de 2024), durante a 6ª Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial, realizada no Posto de Atendimento ao Trabalhador, na última terça-feira (27). Também foram eleitos os delegados para a conferência regional - no dia 14 de junho, em Itanhaém, no Instituto Cultural Manicá - e indicados os representantes da sociedade civil no Fórum Municipal de Educação e Diversidade Étnico-racial.


Guarujá e Santos


Guarujá realiza na noite desta sexta-feira (30) a sua 4ª Conferência Municipal da Promoção da Igualdade Racial, na Escola Municipal Prof. Antonio Ferreira de Almeida Junior. Já a 5ª Conferência de Santos será realizada amanhã (31), a partir das 8h30, na Universidade São Judas (Rua Comendador Martins, 52 - Vila Mathias). “Vamos discutir políticas públicas extremamente importantes para a cidade de Santos, estado de São Paulo e para o País”, ressalta João Roberto de Jesus Filho, membro do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Santos e dirigente da União Nacional de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro).


Formação sindical


A Escola DIEESE de Ciências do Trabalho abriu inscrições para nova turma presencial do curso Movimento sindical: histórias e desafios, que serão ministradas pelo doutor em História Social do Trabalho e professor da instituição, Samuel Souza, nos dias 25 e 26 de junho, das 9h às 18h, no Centro de São Paulo. Dieese é o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, uma entidade criada e mantida por entidades sindicais brasileiras desde 1955, desenvolvendo pesquisas, estudos, estatísticas, assessorias à negociações, educação e formação sindical. Para inscrições ao curso realizadas até 13 de junho, o valor é de R$500. Há descontos para membros de entidades filiadas ao Dieese. Saiba mais em escola.dieese.org.br/movimento-sindical-historia-e-desafios-presencial/

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